sábado, 11 de abril de 2009

VIGILIA PASCAL: JESUS VENCEU A MORTE ! ALELUIA !

Nesta noite santa em que o céu assume a terra e a terra assume o céu, em que o Redentor da Humanidade abandona o vale das trevas e das lágrimas para adentrar aos umbrais da luz e da alegria, com a bendita e gloriosa Ressurreição somos convidados a refletir sobre a Reconstituição do Rebanho de Cristo, o Salvador.
A comemoração da Ressurreição do Cristo ocorre, desde a mais remota memória da Tradição Católica, na noite de sábado para domingo, pois na manhã do domingo – primeiro dia da semana – o Senhor já não está no sepulcro.

Além disto, e não obstante a Páscoa judaica ter uma outra data – seria a mesma data da última Ceia – a tradição cristã associou a noite da Ressurreição à noite da Páscoa descrita em Ex 12,42, “uma noite de vigília em honra do Senhor”.

É a noite da libertação. E mais ainda: esta noite ganha o sentido de uma recapitulação do universo, o começo da criação nova e escatológica, pois o Senhor Ressuscitado é a primícia da nova criação. A Ressurreição de Jesus é o penhor da renovação do universo.

A Igreja, rica em sua tradição, diz que esta noite é em honra do Senhor. Os fiéis trazendo na mão – segundo a exortação do Evangelho de Lucas(Lc 12,35ss) – a vela acesa, assemelham-se aos que esperam o Senhor ao voltar, para que, quando ele chegar, os encontre ainda vigilantes e os faça sentar-se à sua mesa.

A Liturgia Sagrada desta Vigília Pascal deve falar por si mesma: com sensibilidade artística, se deve representar o Mistério da nova luz que surge das trevas: Cristo que venceu a morte e o pecado. Os fiéis se unem a este Mistério, acendendo uma vela na luz do círio pascal, quando de sua entrada triunfal na Igreja: é a participação da vida ressuscitada do Senhor.

Assim se expressou, anos atrás, no jornal A FOLHA DE SÃO PAULO, o saudoso e magno falecido Arcebispo Primaz de Minas Gerais, expoente da Companhia de Jesus, DOM LUCIANO PEDRO MENDES DE ALMEIDA, SJ: “ Na noite do Sábado Santo, as comunidades cristãs celebram a Solene vigília Pascal, a liturgia da ressurreição de Cristo, vencedor do pecado e da morte. É muito expressivo o simbolismo das trevas e da Luz.

Após as leituras do Antigo e do Novo Testamento, que, narram o desígnio divino da Salvação, a comunidade reunida aguarda na escuridão do recinto sagrado a entrada festiva do Círio da Páscoa.

A luz de Cristo, com cantos de aleluia, é aclamada com alegria, sinal de vida e esperança para a humanidade”.

Depois das leituras do Antigo Testamento com seus respectivos responsórios e orações, entoa-se o Glória, com acompanhamento de instrumentos e sinos, a expressão maior da vitória da graça sobre o pecado, da vida sobre a morte. Prossegue-se com a Oração Inicial da Missa, que por si só ilumina todo o esplendor desta Celebração: “Ó Deus, que iluminais esta noite santa com a glória da ressurreição do Senhor, despertai na vossa Igreja o espírito filial, para que, inteiramente renovados, vos sirvamos de todo o coração”.Uma alusão ao nosso batismo, que tradicionalmente ocorre nesta noite e em função da qual é concebida também a leitura de Rm 6,3-11, comparando o batismo como uma descida no sepulcro, para daí corressuscitar com Cristo: o homem velho é crucificado; revestimo-nos do homem novo; pecado e morte já não reinam sobre a humanidade, sobre cada um de nós.

A leitura que há pouco refletimos, retirada de São Paulo(cf. Rm 6,3-11) comparava-nos a Jesus e dizia que, pelo batismo, nós mergulhamos com Cristo na morte e com ele fomos sepultados. E pela força do batismo, como Cristo pela força divina, com ele ressuscitamos. São Paulo usou uma expressão que nós entendemos muito bem, porque faz parte de nosso dia a dia: “Solidários na morte, solidários na ressurreição”. Todos, e cada um de nós em particular, fomos beneficiados com a ressurreição de Jesus nessa madrugada da páscoa. Por isso, nossa alegria não nasce apenas da vitória de Jesus sobre a morte, mas da certeza de que não morreremos para sempre, tendo, a partir desta noite bendita, a garantida da VIDA ETERNA.

Depois desta leitura a liturgia faz uma pausa, como pudemos sentir, chegado o grande momento do Cântico do aleluia é cantado solenemente por três vezes, entoando o salmo que canta as glórias desta noite santa. Estamos no meio da noite.

De uma noite muito especial e santíssima: à noite da ressurreição. Acendendo o fogo e o Círio Pascal, celebramos a luz. Luz significa presença amorosa de Deus. Luz significa a salvação, a morte para o pecado e para as trevas. As palavras que iluminam este noite santas são a do próprio ressuscitado: “Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida”, expressam a divindade de Cristo e a salvação que trazia à humanidade. Jesus podia ter dito essas palavras nessa madrugada da Páscoa, ao sair da sepultura. Porque em sua ressurreição, o Senhor, quis compartilhar conosco tanto a divindade quanto à salvação, ou seja, a comunhão com Deus.

O Evangelho(cf.Mc 16,1-7) nos apresenta uma recomendação que deve ser dada a três Marias de transmitir aos apóstolos que fossem a Galiléia o que viram: No Evangelho, retirado de Marcos, a famosa conclusão breve de Marcos parece, inicialmente, pouco apta para a pregação. Termina aparentemente de maneira pouco pascal, pelo silêncio das mulheres – por medo – a respeito do sepulcro vazio e a mensagem do anjo. Mas, quem sabe que, para Marcos, Jerusalém é o lugar da incredubilidade e a Galiléia o lugar da fé do pequeno rebanho, entende que o anúncio da ressurreição não foi feito logo em Jerusalém, mas primeiro se devia reconstituir o rebanho na Galiléia, precedendo o bom pastor, que deve reunir o rebanho escatológico: Jesus Cristo ressuscitado.

Agora já não somos mais ovelhas sem pastor. Somos ovelhas reunidas perante o grande e único pastor: o Redentor que ressuscitou para salvar nossos pecados.Vivemos a páscoa que quer significar passagem, que quer significar a vida da graça em Deus. Que a água consagrada para ao batismo e a renovação das promessas solenes, bem como a Ladainha de todos os Santos, que anteriormente rezamos, nos faça mais fieis ao projeto de Deus Pai que nos criou, a Deus Filho, que nos redimiu no sangue de sua cruz e conquistou para nós, na ressurreição, a vida plena e eterna; a Deus Espírito Santo, que Jesus nos dá, para que possamos ser filhos da verdade e possamos, o quanto à criatura humana for capaz, “compreender a largura, o cumprimento, a altura e a profundidade” do amor do Senhor morto e ressuscitado para conosco.

Meus queridos irmãos,Nesta noite santa celebramos a vitória da vida, da vida em abundancia que vem da vitória da graça sobre o pecado. Páscoa bendita da libertação, não uma libertação política, mas uma libertação escatológica. Cristo com a ressurreição é o Senhor da História, como eleição gratuita de Deus. Por esta morte bendita e, ainda mais, pela sua ressurreição todos nós, sem exceção, devemos dar testemunho de seu Evangelho diante do mundo. Devemos ser uma comunidade que testemunha e vive a Ressurreição.

Bento XVI na Vigília Pascal de 2008 assim se expressou: “Na Igreja Antiga, havia o costume de o Bispo ou o sacerdote, após a homilia, exortar os crentes exclamando:

“Conversi ad Dominum – agora voltai-vos para o Senhor”.

Isto significava, antes de mais, que eles se viravam para o Oriente – na direção donde nasce o sol como sinal de Cristo que volta, saindo ao seu encontro na celebração da Eucaristia. Nos lugares onde isso, por qualquer razão, não era possível fazer-se, os crentes voltavam-se para a imagem de Cristo na ábside ou para a cruz, a fim de se orientarem interiormente para o Senhor. Com efeito, em última análise era deste facto interior que se tratava: da conversio, de voltar a nossa alma para Jesus Cristo e, n’Ele, para o Deus vivo, para a luz verdadeira. Com isto estava ligada também a outra exclamação, que ainda hoje é dirigida à comunidade cristã, antes do Cânone:
“Sursum corda – corações ao alto”,

fora de todos os enredos das nossas preocupações, dos nossos desejos, das nossas angústias, do nosso alheamento – ao alto, os vossos corações, o vosso íntimo! Nas duas exclamações, somos de algum modo exortados a uma renovação do nosso Baptismo: Conversi ad Dominum – sempre de novo nos devemos afastar das direcções erradas, em que tão frequentemente nos movemos com o nosso pensar e agir. Sempre de novo nos devemos voltar para Ele, que é o Caminho, a Verdade e a Vida. Sempre de novo nos devemos tornar “convertidos”, com toda a vida voltada para o Senhor. E sempre de novo devemos deixar que o nosso coração seja subtraído à força da gravidade, que o puxa para baixo, e levantá-lo interiormente para o alto: para a verdade e o amor. Nesta hora, agradeçamos ao Senhor, porque Ele, com a força da sua palavra e dos sacramentos sagrados, nos orienta na justa direcção e atrai para o alto o nosso coração. E rezemos-Lhe deste modo: Sim, Senhor, fazei que nos tornemos pessoas pascais, homens e mulheres da luz, repletos do fogo do teu amor. Amen”.

Páscoa não apenas um dia no calendário da Sagrada Liturgia, mas uma constante renovação da vida, que nesta noite santa, nos libertou do império da morte que ameaça a dignidade dos homens.Celebrando esta Páscoa do Senhor cantamos antecipadamente a vitória de todos os que lutam pela vida, inclusive dando a sua própria vida em benefício da edificação do Reino de Deus em nós.Aleluia, que esta noite sacramento, sacramento de vida eterna nos faça cada vez mais buscar enxergar no pobre e no excluído o rosto do Senhor Ressuscitado.

Amém, aleluia!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

JESUS MORRE NA CRUZ !

O RELÓGIO DA PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
14:00 ÀS 15:00 hs. JESUS MORRE NA CRUZ.
Em verdade, ele tomou sobre si nossas enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos: e nós o reputávamos como um castigado, ferido por Deus e humilhado. Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniqüidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas. (Is 53, 4-5)

A QUINTA PALAVRA
Estendo para vós os braços; minha alma, como terra árida, tem sede de vós. Apressai-vos em me atender, Senhor, pois estou a ponto de desfalecer... (Sal 142, 6-7)
Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir plenamente a Escritura, disse: Tenho sede. (Jo 19,28)

O VINAGRE
Na Minha sede deram-ME vinagre” (Sal 69, 22)
Havia ali um vaso cheio de vinagre. Os soldados encheram de vinagre uma esponja e, fixando-a numa vara de hissopo, chegaram-lhe à boca. (Jo 19, 29)

A SEXTA PALAVRA
"... e por meio Dele o desígnio de DEUS há de triunfar”. (Is 53, 10)
Havendo Jesus tomado do vinagre, disse: Tudo está consumado. (Jo 19, 30)

RASGOU O VÉU DO TEMPLO
Cristo, Sumo Sacerdote dos bens vindouros... Com seu próprio sangue, entrou de uma vez por todas no santuário, adquirindo-nos uma redenção eterna. (Heb 9, 11-12)
O véu do templo rasgou-se então de alto a baixo em duas partes. (Mc 15, 38)

A SÉTIMA PALAVRA DE JESUS NA CRUZ
Mas eu, confiado na vossa justiça, contemplarei a vossa face; ao despertar, saciar-me-ei com a visão de vosso ser. (Sal 16, 15)
“Jesus deu então um grande brado e disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.” (Lc 23, 46)

A MORTE DE JESUS
...Cristo morreu uma vez pelos nossos pecados - o Justo pelos injustos - para nos conduzir a Deus. Padeceu a morte em sua carne.. (1 Ped 3, 18)
Jesus de novo lançou um grande brado, e entregou a alma. (Mt 27, 50)
“Nisto conhecemos o amor: ELE deu a sua vida por nós.” (1 Jo 3, 16)
“Inclinou a cabeça e rendeu o espírito.” (Jo 19, 30


Como a Sexta-Feira Santa é feriado, deveríamos aproveitá-la para dedicar-nos aos acontecimentos sagrados que celebramos na liturgia da tarde. Esse poderia ser um dia muito especial. Muitos o tomam como um dia de silêncio, permanecem calados durante o café da manhã, e ouvem uma música que combine com a situação. Um café da manhã em silêncio une a família de um jeito diferente do que acontece com as conversas dos dias normais. Muitos jejuam durante a Sexta-Feira Santa. Comem apenas pão seco ou se limitam a tomar líquidos. Faz bem à alma afastar esse dia da rotina de sempre, cumprir nossos próprios rituais de Sexta-Feira Santa, enquanto indivíduo e enquanto família. Algumas famílias rezam juntas os Salmos ou meditam juntas sobre o calvário.O ponto alto da Sexta-Feira Santa é a liturgia às 15 horas, a hora em que Jesus morreu. É uma celebração antiga e tradicional entre os católicos; não se trata de uma celebração eucarística, mas de uma liturgia marcada somente pela palavra, por cânticos e ritos. Ela começa com um longo silêncio, durante o qual o sacerdote e os auxiliares permanecem deitados no chão. Com esse gesto inusitado, os celebrantes da liturgia expressam a idéia de que só conseguimos nos aproximar do mistério da morte de Jesus na cruz quando estamos em silêncio. Em seguida, o texto da Paixão segundo o Evangelho de São João é lido em voz alta ou cantado. João descreve a Paixão de Jesus de maneira semelhante ao que fazem os sinóticos: com a prisão, interrogatório pelos sacerdotes no Templo, interrogatório por Pilatos, flagelação e crucificação. Jesus, no entanto, percorre soberano essas estações de seu sofrimento. Desde o início João deixa claro quem é esse homem que os milicianos aprisionam. Diante dele caem por terra, e vêem-se obrigados a prestar-lhe homenagem como rei verdadeiro. Pilatos tenta intimidar Jesus. Mas mesmo detendo o poder político, ele surge diante de Jesus como impotente e fraco. Jesus menciona a razão de sua própria soberania: "Minha realeza não é deste mundo" (Jô 18,36). A dignidade de Jesus não é deste mundo. Ele desceu do céu para a terra. O mundo não tem nenhum poder sobre ele, mesmo que por fora pareça ser assim.Não ouvimos o relato da Paixão de Jesus para admirá-la, mas para meditar em Jesus Cristo sobre a superação do próprio sofrimento.

Vivenciamos em nossa vida as mesmas estações de sofrimento que Jesus percorreu antes de nós. Somos presos, condenados, mal compreendidos, feridos, expulsos e por fim somos pregados na cruz de nossas próprias contradições. Lá avançaremos solitários pelos portões da morte adentro. Mas em tudo isso vale também para nós o fato de termos em nós uma realeza que não é deste mundo, o fato de haver algo divino em nós, algo que não se submete a nenhum poder deste mundo. Isso nos dá a confiança de que seguiremos nosso caminho rumo à glória de Deus com liberdade e dignidade, ao lado de Jesus.Depois das grandes preces nas quais a Igreja reza por todas as pessoas do mundo, a veneração da cruz constitui o ponto alto da liturgia da Sexta-Feira Santa. Não se venera a cruz como símbolo de sofrimento, mas como imagem de nossa salvação. A cruz é sinal de que Cristo assumiu todas as contradições da condição humana e transformou-as por meio de seu amor, que ele demonstrou ter por nós, até sua consumação na cruz. Nada mais em nós está excluído desse amor de Deus. Tudo em nós foi tocado por esse amor, que fulgura de maneira mais clara por intermédio do Filho de Deus que pende na cruz. É por isso que, diante da cruz, proclamamos nossa alegria pelo amor de Jesus, cantando: "Veneramos vossa Cruz, ó Senhor, proclamamos e louvamos vossa ressurreição santíssima: pois vede, através do lenho da cruz a alegria chegou ao mundo".A cruz não quer oprimir, mas elevar; não quer ferir, mas curar; não quer sobrecarregar, mas tornar a carga mais leve. Na cruz vemos o mistério de nossa salvação e libertação.


Eis-me aqui, meu bom e dulcíssimo Jesus!
Humildemente prostrado em vossa presença
vos peço e suplico com todo fervor de minha alma,
que vos digneis gravar no meu coração
os mais vivos sentimentos de fé,
esperança e caridade e de verdadeiro
arrependimento de meus pecados,
e firme propósito de emendar-me.
Em espírito contemplo com grande afeto e dor,
as vossa cinco chagas,
tendo presentes as palavras que já o profeta
Davi punha em vossa boca, bom Jesus:
Transpassaram as minhas mãos e os meus pés
e contaram todos os meus ossos.

AMÉM

quinta-feira, 9 de abril de 2009

QUADRAGÉSIMO TERCEIRO DIA DA QUARESMA : SEMANA SANTA: QUINTA FEIRA SANTA: INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA!

Quando chegou o momento de Sua partida para a eternidade, JESUS bondade infinita nos ofereceu o melhor presente: instituiu a Sagrada Eucaristia, Presença Real DELE Mesmo com Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade na Hóstia e no Vinho Consagrados. Esta foi à maneira sensível que o SENHOR JESUS escolheu para permanecer junto do povo que ELE Salvou e Redimiu.
ELE é verdadeiramente o pão descido do Céu, alimento espiritual, força e inspiração para a humanidade na caminhada existencial, poderoso elo que une e congrega todos os fieis ao redor de um único Altar até a consumação dos séculos, porque é DEUS com o PAI e o ESPÍRITO SANTO.
São Mateus registrou aquele inesquecível momento escrevendo as palavras que JESUS falou:
"Enquanto comiam (a Ultima Ceia), JESUS tomou um pão e, tendo abençoado, partiu e, distribuindo aos discípulos, disse: Tomai e comei, isto é o Meu Corpo . Depois, tomou um cálice e, dando graças, deu-lhos dizendo: dele Bebei todos, pois isto é o Meu Sangue, o Sangue da Aliança, (nova Aliança) que é derramado por muitos para remissão dos pecados". (Mt 26,26-28)
São Marcos registrou assim:
"Enquanto comiam, ELE tomou um pão, abençoou, partiu-o e distribuiu-lhes, dizendo: Tomai isto é o Meu Corpo. Depois, tomou um cálice e, dando graças, deu-lhes, e todos dele beberam. E disse-lhes: Isto é o Meu Sangue, o Sangue da Aliança (nova Aliança), que é derramado em favor de muitos". (Mc 14,22-24)
São Lucas anotou as seguintes palavras do SENHOR:
"E tomou um pão, deu graças, partiu e distribuiu-o a eles, dizendo: Isto é o Meu Corpo que é dado por vós. Fazei isto em Minha memória. E, depois de comer, fez o mesmo com o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança em Meu Sangue, que é derramado em favor de vós". (Lc 22,19-20)
São Paulo descreve como JESUS lhe ensinou:
"Com efeito, eu mesmo recebi do SENHOR o que vos transmiti: na noite em que foi entregue o SENHOR JESUS tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: Isto é o Meu Corpo, que é para vós; fazei isto em memória de MIM. Do mesmo modo, após a Ceia, também tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova Aliança em Meu Sangue; todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em memória de MIM". (1Cor 11,23-25)
O Apóstolo São João que estava ao lado do Mestre descreveu assim as palavras que JESUS pronunciou na Última Ceia:
"Em verdade, em verdade, vos digo: se não comerdes a Carne do FILHO do Homem e não beberdes o seu Sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue tem a vida eterna e EU o ressuscitarei no último dia. Pois a Minha Carne é verdadeira comida e o Meu Sangue, verdadeira bebida. Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue permanece em MIM e EU nele". (Jo 6,53-56)
As palavras de JESUS são claras e compreensíveis. Naquele momento de despedida criou o misterioso Fenômeno da Transubstanciação, que acontece em todas as Santas Missas no instante da Consagração. As espécies de pão e vinho são transformadas pelo ESPÍRITO SANTO no seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade, mantendo, entretanto a aparência original das mesmas espécies.
Isto significa dizer, que verdadeiramente JESUS está presente na Hóstia Consagrada, em Pessoa e Divindade. Então, a Sagrada Comunhão não pode e não deve ser considerada como um "símbolo" ou como uma "representação" do SENHOR, porque é ELE Mesmo. O SENHOR está Realmente Presente na menor fração de uma Partícula Consagrada, em todos os sacrários do mundo. Está sempre disponível para saciar a fome espiritual, iluminar as almas, acolher as súplicas e preces de todos que buscam o seu auxílio, ajudando e inspirando ao longo da existência, protegendo e defendendo as pessoas contra as insídias de Satanás e consolando-as nos reveses da vida. Cheio de amor e misericórdia ELE Se apresenta modestamente numa partícula de trigo e água e no vinho consagrado. Nesta simplicidade ELE esconde todo o seu poder e a sua divindade. Porque ELE quer que cada um de nós, O procure não com pompas e falatórios, mas com humildade, reconhecendo as próprias fraquezas e limitações. Assim, prostrados diante DELE, conscientes de nossa insignificância e de nosso nada, com simplicidade de coração devemos manifestar a súplica mais sincera, para alcançarmos DELE as graças que emanam do Seu Divino e imenso Amor.
Esta realidade sinaliza ao raciocínio a necessidade de cada pessoa procurar aumentar cada vez mais, de alguma forma, a intensidade da atenção e do afeto que devemos dedicar ao SENHOR. Não como atitude pensada, programada e interesseira, mas como gesto normal, gerado de dentro para fora, do interior de nosso coração para o Coração do CRIADOR, um procedimento consciente, que deve ser cultivado habitualmente. Esta preocupação representará uma continua e permanente oração a DEUS, oração perseverante que deve ser modulada e adornada com as preces que recitamos todos os dias. Isto, para que elas sejam a nossa resposta de amor, num carinhoso tributo de agradecimento, por todos os bens que ELE nos proporciona, inclusive pelo dom da própria vida.

QUADRAGÉSIMO TERCEIRO DIA DA QUARESMA : SEMANA SANTA: QUINTA FEIRA SANTA: LAVA-PÉS !

SENHOR JESUS!
OBRIGADO PELO LAVA-PÉS !
OBRIGADO POR TANTO AMOR !
Jesus tira o manto
Jesus lava os pés dos discípulos não antes da refeição, o que poderia ser apenas um costume judeu de se purificar antes da refeição, ele lavou-os durante a refeição. Imaginemos a surpresa dos discípulos ao verem Jesus se levantar da ceia, tirar o manto, isto no meio da ceia pascal, um momento particularmente solene. Eles devem ter se olhado confusos "o que é que Ele está fazendo agora?" Era muito estranho!
A roupa é normalmente significativa. Ela identifica a posição ou função de alguém na vida: soldados, prefeitos, médicos, juizes, atletas e padres todos usam roupas que revelam sua função na sociedade. As roupas geralmente expressam uma certa identidade, dignidade e autoridade - ou a falta destas. A roupa pode significar o status ou o lugar que alguém ocupa na sociedade. Os ricos usam determinado tipo de roupas, os pobres usam outro, os pedintes outro.
Talvez Jesus tenha tirado o manto simplesmente porque era mais fácil lavar os pés dos discípulos sem o manto. Usando a túnica ele estava vestido para o trabalho. Porém, parece haver um sentido mais profundo neste gesto. Isto é indicado no Evangelho de João da forma como ele esconde e revela o mistério. As palavras que ele usa são: "ele depôs o manto" e Ele "o pegou de novo". Estas palavras depôs e pegou são as mesmas que Jesus usa em Jo 10, 11.15.17.18, quando Ele fala em dar a sua vida e tomá-la novamente. Isto parece indicar que tirar o manto significa dar a vida Dele.
Ao tirar o manto Jesus se despiu de qualquer função ou status social. Claro que Ele tinha poder, autoridade pois era um judeu, um profeta e um mestre. Porém, aqui, Jesus queria ser apenas uma pessoa, um amigo de seus discípulos. Antes de ser o Senhor e o Mestre, Jesus era um coração que procurava outros corações, um amigo ansioso por estar em comunhão com seus amigos, alguém que queria viver no coração dos amigos.
No final de nossas vidas seremos julgados pela maneira como amamos, não pelas roupas que usamos ou pelas máscaras que a sociedade nos forçou a usar. Seremos julgados pelo que realmente somos, não pelo nosso papel na sociedade ou nosso emprego.
Ao tirar o manto, Jesus quer demonstrar que está retirando tudo que possa ser um obstáculo à comunhão dos corações.
Jesus lava os pés dos seus discípulos
"Ele pegou uma toalha e cingiu-se com ela. Depois colocou água numa bacia, e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido"(Jo 13, 4-5). Os discípulos resistem. Pedro reage fortemente. Ele expressa o que provavelmente está no coração de cada um dos discípulos. A mesma resistência que talvez esteja em cada um de nós. O que diríamos nós se Jesus, Nosso Senhor, aparecesse diante de nós e começasse a lavar nossa roupa ou limpar nossa casa? Não ficaríamos acanhados e chocados? Nós certamente diríamos a Jesus para sentar na sala de estar e serviríamos tudo que Ele desejasse. Ele chegou junto a Pedro e este disse "Senhor, vais lavar os meus pés? E Jesus respondeu: "Tu não sabes o que estou fazendo, depois irás compreender." Pedro então respondeu: "Jamais lavarás os meus pés." Jesus respondeu "se eu não os lavar não terás parte comigo" (Jo 13,6-9).
Apesar de ter uma atitude humilde e submissa diante de Pedro, Jesus mantém sua autoridade. Ele fala seriamente "se eu não lavar os teus pés não terás parte comigo". Estas são palavras fortes que em uma linguagem simples significam: "se eu não posso lavar teus pés não serás mais meu amigo, meu discípulo. Não poderás entrar no meu reino e receber a minha herança. Tudo entre nós está terminado, podes ir embora." Ter os pés lavados por Jesus não é uma opção, é uma condição essencial para ser seu amigo entrar no seu reino de amor. Pedro não consegue entender isto.
Pedro percebe a seriedade e a gravidade da resposta de Jesus e fica trêmulo. Talvez isto o tenha feito lembrar-se das palavras de Jesus ao chamá-lo de Pedro (A Pedra - "sobre esta pedra edificarei a minha igreja), e ao chamá-lo de Satanás, depois que se lamenta ao ouvir de Jesus o anúncio do seu sofrimento e morte (Jesus, voltando-se para Pedro, disse: "Retira-te de mim, satanás; tu serves-me de escândalo, porque não tens a sabedoria das coisas de Deus, mas das coisas dos homens". Mt 16,23). Palavras duras! Porque Jesus falou tão fortemente? Esta dureza esconde uma urgência e grande vulnerabilidade. Jesus está vulnerável. Aceitar o caminho da dor e do sofrimento, dar a própria vida, aceitar com humildade, como um escravo, sem direitos, ficar no último lugar: tudo isto vai contra o desejo normal do coração humano. Nosso desejo é ser alguém, mostrar quem somos através de nossas origens, qualidades, capacidades e direitos básicos. Estar disposto a renunciar a tudo isto não é fácil para Jesus, pois Ele permanece humano, como todos nós, exceto em uma coisa, o pecado. Este, no entanto, é caminho do amor que é dado a Ele pelo Pai no qual Ele viverá a total comunhão com o Pai e revelará seu amor radical por seus amigos, "até o fim." Pedro tem que entender isto urgentemente.
Frente a dureza da resposta de Jesus "Se eu não lavar os teus pés, não terás parte comigo", Pedro cede. Ele se abre para Jesus, mesmo sem entender porque ele não aguentaria se separar de Jesus. Então ele grita: "Senhor, lava não somente meus pés mas também minhas mãos e minha cabeça!" Talvez ele pensasse que Jesus estava criando um novo ritual de purificação. Mas Jesus afirma que não é isto, "aquele que se lavou não tem necessidade de lavar senão os pés, pois todo ele está limpo. Vós estais limpos, mas não todos. Porque Ele sabia qual era o que ia traí-lo, por isso ele disse: Não estais todos limpos" (Jo 13,10-11).
Vocês devem fazer como eu tenho feito com vocês
"Depois que lhes lavou os pés e que tomou seu manto, tendo retornado à mesa, disse-lhes: compreendeis o que fiz? Vós chamais-me Mestre e Senhor e dizeis bem, porque o sou. Se eu, pois Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu dei-vos o exemplo, para que, como eu vos fiz assim façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo. O servo não é maior que o seu senhor, nem o enviado é maior do que aquele que o enviou. Se compreendeis estas coisas, bem-aventurados sereis se as praticardes."(Jo 13,12-17)
Se Jesus lava os pés de seus discípulos, ele quer demonstrar seu amor por cada um e mostrar a todos que a humildade e o serviço são o centro de sua mensagem. Pedro reage fortemente, ele não quer admitir que Jesus se ajoelhe diante dele: "Tu nunca lavarás os meus pés!"
Jesus insiste e diz que eles não só devem deixá-lo lavar-lhes os pé mas também devem lavar os pés uns dos outros. Ele está dando o exemplo. Então, da mesma forma que deixar que Jesus lhes lave os pés não é opcional para os discípulos também não é opcional lavar os pés dos irmãos.
Vejamos que esta é a única parte do Evangelho onde Jesus diz: "Eu vos dei o exemplo." Jesus é nosso modelo. Em outras ocasiões Ele nos pede que aprendamos com Ele ou que façamos certas coisas como Ele as fez. Aqui ele insiste que se nós quisermos ser seus discípulos, ser parte do seu reino, nós temos que seguir seu exemplo e lavar os pés uns dos outros. Nós temos que fazer coisas que parecem ir a além do bom senso, costumes e tradições culturais.
É claro que Jesus está nos pedindo acima de tudo para termos certas atitudes para com os outros. Não é apenas uma questão de lavar os pés. O lava-pés é um sinal e um símbolo. Jesus nos pede que ajamos sempre com um coração humilde e cheio de amor em relação aos outros. Mas ao mesmo tempo Jesus insiste na importância de lavarmos e tocarmos os pés uns dos outros.
Conclusão
A imagem de Jesus ajoelhado aos pés da humanidade, está na minha mente há algum tempo. Jesus se abaixando para limpar e curar as feridas e para lavar os pés, sem dizer nenhuma palavra, mas com lágrimas escorrendo pelo rosto. Como é diferente da imagem de um Deus que julga, condena e pune; um Deus que vê os seres humanos como culpados. Por muitos séculos, as pessoas tiveram esta imagem de Deus. Mas Jesus nos diz: "Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei" (Mt 11, 28).
Hoje as pessoas estão exaustas. Há muito que fazer, muitas coisas a aprender. A competição está em toda parte, poucos são os vencedores e muitos os perdedores. A vida é uma luta constante pela sobrevivência. Muitas pessoas têm que usar máscaras para esconder sua falta de coragem, as dores do seu coração, seu desespero, sua falta de senso de dignidade, porque às vezes eles não têm trabalho.
Outras pessoas estão cansadas de tantas horas de viagem para o trabalho e para casa, suas agendas superlotadas, compromissos, metas a alcançar e todos os problemas sociais ainda não resolvidos e os problemas do mundo. Quando as pessoas estão muito cansadas e fragmentadas, elas perdem a energia e o desejo de celebrar, de agradecer. Elas não têm mais tempo para as outras pessoas, especialmente para os pobres e marginalizados, elas não têm tempo para abrir o coração.
Jesus ao lavar os pés dos discípulos nos mostra como Deus ama, e como seus discípulos, naquela época e hoje também, são chamados a amar e a "amar até o fim".
Finalmente, o lava-pés é um mistério como muitos outros atos de Jesus. Nós entramos neste mistério gradativamente, através de momentos em que sofremos perdas e nos tiram mais e mais o que possuímos. Quando Jesus diz a Pedro que ele entenderá 'mais tarde' Jesus está dizendo aos seus discípulos que é somente depois da longa noite do desconhecimento, e somente por um novo dom do Espírito Santo, que podemos penetrar este mistério e vivê-lo.
Jesus convida seus amigos a tirarem as roupas que lhes dão um status especial, a retirar as máscaras e a se apresentar perante os outros humildemente, vulneravelmente, com toda a sua pobreza. Para se tornar pequeno e humilde é necessário um coração cheio de amor, purificado dos seus medos e da segurança humana, pronto para amar até o fim, a fim de dar a vida aos outros.
Como Jesus quer que o imitemos? Jesus nos convida a seguí-lo na caminho da pequenez, do perdão, da confiança, da comunhão a da vulnerabilidade - sem abandonar em outros momentos nosso papel de responsabilidade onde exercemos autoridade com força e justiça, bondade e firmeza. Jesus nos convida a viver a loucura do Evangelho, não julgar os outros, mas sermos compassivos, perdoar e amar até o fim, e até amar aos nossos inimigos. Isto é impossível a menos que retiremos nossas vestes e nos tornemos pobres e desnudos perante Deus, para que estejamos totalmente "revestidos de Cristo."
Algumas pessoas, inspiradas pelo Espírito Santo, vivem mais profundamente a bênção do lava-pés, de sentar e comer com o pobre, o manco, o aleijado e o cego. Outros que têm importantes papeis na sociedade são tocados pelo sermão da montanha e pelo seu exemplo de vida. Eles anseiam por seguí-lo mais de perto. O rei Luís IX da França - S. Luís - costumava lavar os pés os doentes, todo ano na Quinta-feira Santa. Ele gostava de receber mendigos em sua casa e os servia na mesa. Um dia, enquanto ele caminhava com um acompanhante, eles ouviram o sino que avisava a aproximação de um leproso. Seu acompanhante correu, com medo de ter contato com o leproso. Luís no entanto, foi ao encontro do leproso e beijou-lhe a mão. Mahatma Ghandi quando visitava uma cidade, sempre procurava ficar com os "intocáveis" (os que pertencem as mais baixas castas da sociedade indiana), Ghandi passou a chamá-los de harijans, "filhos de Deus". Na sua própria vida na comunidade, no ashram onde ele vivia, mesmo quando tinha um importante papel na política, ele fazia questão de lavar os banheiros - e continuou a fazer isto até o final de sua vida. Desta forma, Ghandi testemunhava Jesus, pobre e humilde, Jesus o servo, que ele tanto admirava.
Depende de cada um de nós descobrir como somos chamados a ser mais "revestido de Cristo," a fim de servirmos nossos irmãos e irmãs com amor, bondade e humildade. Depende de cada um se aproximar mais daqueles que estão "abaixo", ajudá-los a se levantar, ouvi-los, pedir seus conselhos, aceitá-los como são, com todas as suas diferenças, ser um deles.
Jesus insiste para que os discípulos lavem os pés uns dos outros. Ele diz a Pedro que é absolutamente necessário que ele lhe deixe lavar os pés, caso contrário, ele não terá parte com Jesus. Jesus afirma que ao fazer isto, ele está nos dando um exemplo a ser seguido, e que isto é uma bem-aventurança e uma benção. Tudo isto é porque Jesus quer que tenhamos uma atitude interior de humildade e serviço em todas as ocasiões. Mas ele também está afirmando a importância de realmente lavarmos os pés uns dos outros. Este ato de humildade expressa de forma concreta o nosso amor e respeito pelos outros.
A Igreja Católica Romana realiza na Quinta-feira Santa a cerimônia do lava-pés, quando o padre lava os pés de doze membros da comunidade, como um sinal de obediência a Jesus. Não está Jesus pedindo que todos os membros das comunidades cristãs, de todas as famílias cristãs, lavem os pés uns dos outros em uma cerimonia bem preparada, em espírito de oração, serviço e comunhão?
Lavar os pés de um irmão ou irmã em Cristo, permitir que alguém lave os nossos pés, é um sinal de que juntos nós queremos seguir a Jesus, tomar o caminho da pequenez, para encontrar a presença de Jesus no pobre e no fraco. Isto não é um sinal de que queremos viver um relacionamento de coração com os outros, encontrá-los como uma pessoa e um amigo, e viver em comunhão com eles? Não é isto um sinal de que desejamos ser homens e mulheres de perdão, desejamos ser curados e purificados para curarmos e purificarmos os outros e então vivermos em maior comunhão com Jesus?

ORAÇÃO!

SENHOR JESUS DO LAVA-PÉS!
EU HOJE QUERO TE ADORAR !
COMO T MOSTRASTES AMOROSO!
COMO TE
CURVASSE SOBRE NOSSO SER TÃO
INFIEL, POBRE, MISERÁVEL, E HOSTIL,
COMO O DE PEDRO!
COMO SE DECLARASSE CHEIO DE AMOR,
O TEU AMOR POR NÓS NOS DEIXA ATÔNITOS,
O TEU AMOR NOS DEIXA AS VEZES SEM AÇÃO,
PEDRO NÃO QUIS ENTENDER, ACEITOU,
EU QUERO ACEITAR,
VINDE E ENSINAI-ME A TE AMAR E ADORAR,
A LAVAR OS PÉS DAQUELES QUE ME DESTES,
A ME CURVAR DIANTE DO OUTRO E DE TEU SENHORIO,
A DEIXAR TUA GRAÇA VIR EM MIM...
VINDE JESUS DO LAVA PÉS!
EU TE ADORO,
EU TE AMO,
EU ME CURVO DIANTE DE VÓS,

AMÉM.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

QUADRAGÉSIMO SEGUNDO DIA DA QUARESMA : SEMANA SANTA: OBRIGADO SENHOR, PELO PERDÃO RECEBIDO!

NESTE QUADRAGÉSIMO SEGUNDO DIA DA QUARESMA:
A CONFISSÃO!
Senhor,
Eu confessei a Tí o meu pecado,
e Tu vieste e me perdoaste !
Obrigado Senhor!

Enquanto eu calei
O meu pecado
Envelheci eu sei
De tão cansado
Porque a tua mão
Pesava sobre mim
E o meu vigor
Chegou ao fim
O meu pecado então
Eu não mais ocultei
Do meu Senhor e Rei
Assim eu confessei
o meu pecado
E pelo sangue de Jesus
Eu fui lavado

Penitência:
ler cap. de Marcos

Marcos 12
1 E começou a falar-lhes por parábolas: Um homem plantou uma vinha, e cercou-a de um valado, e fundou nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e partiu para fora da terra.
2 E, chegado o tempo, mandou um servo aos lavradores para que recebesse, dos lavradores, do fruto da vinha.
3 Mas estes, apoderando-se dele, o feriram e o mandaram embora vazio.
4 E tornou a enviar-lhes outro servo; e eles, apedrejando-o, o feriram na cabeça, e o mandaram embora, tendo-o afrontado.
5 E tornou a enviar-lhes outro, e a este mataram; e a outros muitos, dos quais a uns feriram e a outros mataram.
6 Tendo ele, pois, ainda um seu filho amado, enviou-o também a estes por derradeiro, dizendo: Ao menos terão respeito ao meu filho.
7 Mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; vamos, matemo-lo, e a herança será nossa.
8 E, pegando dele, o mataram, e o lançaram fora da vinha.
9 Que fará, pois, o senhor da vinha? Virá, e destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros.
10 Ainda não lestes esta Escritura: A pedra, que os edificadores rejeitaram, Esta foi posta por cabeça de esquina;
11 Isto foi feito pelo Senhor E é coisa maravilhosa aos nossos olhos?
12 E buscavam prendê-lo, mas temiam a multidão; porque entendiam que contra eles dizia esta parábola; e, deixando-o, foram-se.
13 E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem nalguma palavra.
14 E, chegando eles, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és homem de verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas à aparência dos homens, antes com verdade ensinas o caminho de Deus; é lícito dar o tributo a César, ou não? Daremos, ou não daremos?
15 Então ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: Por que me tentais? Trazei-me uma moeda, para que a veja.
16 E eles lha trouxeram. E disse-lhes: De quem é esta imagem e inscrição? E eles lhe disseram: De César.
17 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E maravilharam-se dele.
18 Então os saduceus, que dizem que não há ressurreição, aproximaram-se dele, e perguntaram-lhe, dizendo:
19 Mestre, Moisés nos escreveu que, se morresse o irmão de alguém, e deixasse a mulher e não deixasse filhos, seu irmão tomasse a mulher dele, e suscitasse descendência a seu irmão.
20 Ora, havia sete irmãos, e o primeiro tomou a mulher, e morreu sem deixar descendência;
21 E o segundo também a tomou e morreu, e nem este deixou descendência; e o terceiro da mesma maneira.
22 E tomaram-na os sete, sem, contudo, terem deixado descendência. Finalmente, depois de todos, morreu também a mulher.
23 Na ressurreição, pois, quando ressuscitarem, de qual destes será a mulher? porque os sete a tiveram por mulher.
24 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus?
25 Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus.
26 E, acerca dos mortos que houverem de ressuscitar, não tendes lido no livro de Moisés como Deus lhe falou na sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó?
27 Ora, Deus não é de mortos, mas sim, é Deus de vivos. Por isso vós errais muito.
28 Aproximou-se dele um dos escribas que os tinha ouvido disputar, e sabendo que lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?
29 E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.
30 Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.
31 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.
32 E o escriba lhe disse: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus, e que não há outro além dele;
33 E que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.
34 E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém ousava perguntar-lhe mais nada.
35 E, falando Jesus, dizia, ensinando no templo: Como dizem os escribas que o Cristo é filho de Davi?
36 O próprio Davi disse pelo Espírito Santo: O Senhor disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.
37 Pois, se Davi mesmo lhe chama Senhor, como é logo seu filho? E a grande multidão o ouvia de boa vontade.
38 E, ensinando-os, dizia-lhes: Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, e das saudações nas praças,
39 E das primeiras cadeiras nas sinagogas, e dos primeiros assentos nas ceias;
40 Que devoram as casas das viúvas, e isso com pretexto de largas orações. Estes receberão mais grave condenação.
41 E, estando Jesus assentado defronte da arca do tesouro, observava a maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro; e muitos ricos deitavam muito.
42 Vindo, porém, uma pobre viúva, deitou duas pequenas moedas, que valiam meio centavo.
43 E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deitou mais do que todos os que deitaram na arca do tesouro;
44 Porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento.

ORAÇÃO
SENHOR,
Neste texto, me colocastes muitas coisas,
devo ter em Vós, o meu Senhor e Rei !
Devo te buscar,
Só em Vós encontro a salvação...
Vinde Senhor, Guiai-me,
Iluminai-me,
fortalecei-me,
para só amar,
viver na paz,
e a Tí me entregar...
Quero ser um Homem de fé,
esperança,
luz, alegria....
Vinde Senhor,
Vinde e Fazei-me te seguir...
Amém.

terça-feira, 7 de abril de 2009

QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO DIA DA QUARESMA : SEMANA SANTA: SENHOR, CUBRA-ME COM TEU MANTO DE AMOR!

NESTE QUADRAÉSIMO PRIMEIRO DIA DA QUARESMA:
SENHOR QUERO ESTAR SOB VOSSA PROTEÇÃO:
CUBRA-ME COM TEU AMOR !


Cubra-me, abraça-me
Vem esconder-me em Suas asas
oh Senhor Cubra-me, abraça-me
Vem esconder-me em suas asas
Oh Senhor Não me deixes ir
Sem que eu receba da Sua graça do Seu amor
Se o medo inundar meu coração Tentando me impedir de alcançar
E prosseguir Fazendo-me pensar que é pouco o meu valor
Me lembrarei De tudo que me prometeu
É quando mais eu te quero
É quando mais eu necessito
Ouvir tua doce voz dizendo Eu estou aqui
Suplicamos, Divino Mestre,
a Tua Luz.
Pedimos o Teu amparo,

ó Grande Jesus!
Dá-nos a sabedoria através de nossa humildade
E de ter a alegria de cantar ao Teu louvor.
De cantar, em louvar, a Ti, Senhor.
TU és o nosso Salvador.
Tu és Jesus, nosso Senhor.
Que Teu Manto Sagrado caia sobre nós
E que nos cubra de Amor,Ó querido Jesus!
Que nosso coração vibre de Amor,
Como se fosse a beleza na abertura de uma flor.(
E na confiança de conseguir esta verdade,
De amar nossos irmãos como o Senhor nos amou.
De cantar, em louvar, a Ti, Senhor.
Acreditar e prosseguir nesta.
Tu és o nosso Salvador.
Tu és Jesus, nosso Senhor.
Que Teu Manto Sagrado caia sobre nós
E que nos cubra de Amor,
Ó querido Jesus!
Tu és o nosso Salvador.
Tu és Jesus, nosso Senhor.
Que Teu Manto Sagrado caia sobre nós
E que nos cubra de Amor,
Ó querido Jesus! Jesus!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

QUADRAGÉSIMO DIA DA QUARESMA : SEMANA SANTA: SENHOR, OBRIGADO POR TANTO AMOR !

NESTE QUADRAGÉSIMO DIA DA QUARESMA:
SEMANA SANTA:
SENHOR, ENTRE NA MINHA CASA !

Como Zaqueu
eu quero subir
O mais alto que eu puder
Só pra te ver,
olhar para Ti
E chamar sua atenção para mim
Eu preciso de Ti, Senhor
Eu preciso de Ti, Oh! Pai
Sou pequeno demais
Me dá a Tua Paz
Largo tudo pra te seguir
Entra na minha casa
Entra na minha vida
Mexe com minha estrutura
Sara todas as feridas
Me ensina a ter Santidade
Quero amar somente a Ti
Porque o Senhor é o meu bem maior
Faz um Milagre em mim

domingo, 5 de abril de 2009

TRIGÉSIMO NONO DIA QUARESMA ! DOMINGO DE RAMOS ! JESUS, EU ME RENDO A TÍ !

NESTE TRIGÉSIMO NONO DIA DA QUARESMA - DOMINGO DE RAMOS:
PERDÃO SENHOR, POIS PEQUEI !

VINDE! EU ME RENDO A TÍ!



Perdão Senhor, tantos erros cometi.
Perdão Senhor tantas vezes me omiti.
Perdão Senhor pelos males que causei,
pelas coisas que falei,
pelo irmão que eu julguei.
Perdão Senhor pelos males que causei, pelas coisas que falei,
pelo irmão que eu julguei.
Piedade Senhor, tem piedade, senhor,
Meu pecado vem lavar com seu amor.
Piedade Senhor, tem piedade, senhor,
Meu pecado vem lavar com seu amor.
Perdão Senhor porque sou tão pecador.
Perdão Senhor, sou pequeno e sem valor.
Mas mesmo assim tu me amas, quero então te entregar meu coração,suplicar o teu perdão.
Mas mesmo assim tu me amas, quero então te entregar meu coração,suplicar o teu perdão.
Piedade Senhor, tem piedade, senhor,
Meu pecado vem lavar com seu amor.
Piedade Senhor, tem piedade, senhor,
Meu pecado vem lavar com seu amor.
Perdão Senhor, tantos erros cometi.
Perdão Senhor tantas vezes me omiti.
Perdão Senhor pelos males que causei,
pelas coisas que falei,
pelo irmão que eu julguei.
Perdão Senhor pelos males que causei,
pelas coisas que falei,
pelo irmão que eu julguei.
Piedade Senhor, tem piedade, senhor,
Meu pecado vem lavar com seu amor.
Piedade Senhor, tem piedade, senhor,
Meu pecado vem lavar com seu amor.
Perdão Senhor porque sou tão pecador.
Perdão Senhor, sou pequeno e sem valor.
Mas mesmo assim tu me amas,
quero então te entregar meu coração,
suplicar o teu perdão.
Mas mesmo assim tu me amas,
quero então te entregar meu coração,
suplicar o teu perdão.
Piedade Senhor, tem piedade, senhor,
Meu pecado vem lavar com seu amor.
Piedade Senhor, tem piedade, senhor,
Meu pecado vem lavar com seu amor.