Oh ! Maria Concebida sem pecado, Rogai por nós que recorremos a Vós ! Neste DÉCIMO SEGUNDO DIA, estou aquí diante de Maria e Jesus, e suplicando, humildemente peço que seja feita a Vontade de Deus, mas também, que em tudo, possa Amá-lo e Serví-lo...
“Virgem Maria”, ou “Santa Maria”, são títulos possíveis para este artigo, títulos tão divulgados no mundo católico, para designar Maria a mãe de Jesus. Tanto podia ser Maria ou Miriam, pois o nome grego Maria, corresponde a “Miryâm” em hebraico que deu Miriam na nossa língua. Como os seus familiares falavam aramaico, é natural que o nome pronunciado na sua língua materna, fosse mais parecido com Miriam do que Maria.
Só no Novo Testamento, há várias mulheres com o nome de Maria, desde Maria Madalena, Maria irmã de Marta, Maria mãe de Marcos e ainda outras que aparecem só uma vez. Mas neste artigo, sempre que falar em Maria, refiro-me à mulher escolhida para ser a mãe de Jesus, no qual incarnou o próprio Filho de Deus, no mundo em que vivemos.
Estive há dias em Fátima, o principal Santuário mariano em Portugal, bem conhecido em todo o mundo, que fica a cerca de 40 quilómetros de minha casa, e onde aliás, sempre fui bem recebido quando me identifico como protestante. No entanto, como já é do conhecimento dos habituais visitantes da minha página, não sou católico nem estou ligado a nenhuma igreja evangélica. O principal motivo que me levou a Fátima, foi procurar nas suas livrarias, alguma literatura que me ajudasse a investigar a pessoa de Maria. Afinal, encontrei muita literatura sobre Maria, mas quase nada com fundamento bíblico.
Neste estudo, embora privilegiando os textos bíblicos canónicos, faremos algumas referências às informações disponíveis nos apócrifos do Novo Testamento, assim como no Alcorão, que aliás, dá um grande destaque a Maria, que aparece em 30 referências, apresentando até a descrição do nascimento de Maria e nomes dos seus pais. Mas se Maomé viveu entre 520 a 632 da era cristã, tais informações só terão credibilidade admitindo que foram revelações divinas. É evidente que a aceitação dessas informações, que não constam dos textos canónicos neotestamentários, ficará ao critério do leitor.
Os teólogos católicos embora muito falem de Maria, geralmente perdem-se nas histórias das aparições e na sua teologia, sem grandes preocupações em investigar quem foi a verdadeira Maria das origens, a Maria que aparece nos evangelhos, enquanto o protestantismo pouco ou nada nos diz sobre Maria. Noto da parte das igrejas evangélicas ou protestantes um certo receio em abordar a pessoa de Maria. É muito vulgar nas escolas dominicais, o estudo dos vários personagens bíblicos, desde os apóstolos aos vários reis de Israel, mas é muito raro um estudo sobre Maria que sofre uma certa discriminação da parte dos evangélicos. Na própria Bíblia, há muito mais informação sobre os apóstolos, nomeadamente sobre Paulo ou Pedro do que sobre Maria. É por isso que até pensei em dar a este estudo, em que pretendo meditar em Maria com fundamento bíblico, o título de “Maria a desconhecida”, desconhecida pelos evangélicos e desconhecida pelos católicos.
Temos três ocasiões em que Maria se pode considerar o personagem principal da descrição bíblica: No anúncio do nascimento de Cristo, na visita à sua familiar Isabel, e de certa maneira na festa de casamento em Caná da Galileia.
Em toda a Bíblia, não há registo de milagres de Maria.
A verdadeira Maria tem de ser compreendida, não com a mentalidade dos católicos e muito menos com a mentalidade dos evangélicos ou protestantes, mas na cultura dos judeus que viveram há dois mil anos.
Este não é, ou pelo menos não pretende ser, um estudo sobre os habituais debates teológicos, se estará correcto o título de “Maria, Mãe de Deus” ou se Maria teve mais filhos além de Jesus… O que pretendo é saber como era a verdadeira Maria. Para isso, temos de nos integrar na sua cultura, temos de nos tornar como judeus do primeiro século para podermos compreender Maria no seu contexto histórico e cultural, antes de toda esta polémica sobre a sua pessoa, se levantar.
Devo dizer, nesta introdução, que este estudo poderá ser um tanto chocante, para quem não esteja familiarizado com o estudo e investigação bíblica, nomeadamente com a leitura de certas passagens da velha Lei de Moisés. Mas é nossa intenção investigar a pessoa de Maria na realidade em que ela viveu.
Só no Novo Testamento, há várias mulheres com o nome de Maria, desde Maria Madalena, Maria irmã de Marta, Maria mãe de Marcos e ainda outras que aparecem só uma vez. Mas neste artigo, sempre que falar em Maria, refiro-me à mulher escolhida para ser a mãe de Jesus, no qual incarnou o próprio Filho de Deus, no mundo em que vivemos.
Estive há dias em Fátima, o principal Santuário mariano em Portugal, bem conhecido em todo o mundo, que fica a cerca de 40 quilómetros de minha casa, e onde aliás, sempre fui bem recebido quando me identifico como protestante. No entanto, como já é do conhecimento dos habituais visitantes da minha página, não sou católico nem estou ligado a nenhuma igreja evangélica. O principal motivo que me levou a Fátima, foi procurar nas suas livrarias, alguma literatura que me ajudasse a investigar a pessoa de Maria. Afinal, encontrei muita literatura sobre Maria, mas quase nada com fundamento bíblico.
Neste estudo, embora privilegiando os textos bíblicos canónicos, faremos algumas referências às informações disponíveis nos apócrifos do Novo Testamento, assim como no Alcorão, que aliás, dá um grande destaque a Maria, que aparece em 30 referências, apresentando até a descrição do nascimento de Maria e nomes dos seus pais. Mas se Maomé viveu entre 520 a 632 da era cristã, tais informações só terão credibilidade admitindo que foram revelações divinas. É evidente que a aceitação dessas informações, que não constam dos textos canónicos neotestamentários, ficará ao critério do leitor.
Os teólogos católicos embora muito falem de Maria, geralmente perdem-se nas histórias das aparições e na sua teologia, sem grandes preocupações em investigar quem foi a verdadeira Maria das origens, a Maria que aparece nos evangelhos, enquanto o protestantismo pouco ou nada nos diz sobre Maria. Noto da parte das igrejas evangélicas ou protestantes um certo receio em abordar a pessoa de Maria. É muito vulgar nas escolas dominicais, o estudo dos vários personagens bíblicos, desde os apóstolos aos vários reis de Israel, mas é muito raro um estudo sobre Maria que sofre uma certa discriminação da parte dos evangélicos. Na própria Bíblia, há muito mais informação sobre os apóstolos, nomeadamente sobre Paulo ou Pedro do que sobre Maria. É por isso que até pensei em dar a este estudo, em que pretendo meditar em Maria com fundamento bíblico, o título de “Maria a desconhecida”, desconhecida pelos evangélicos e desconhecida pelos católicos.
Temos três ocasiões em que Maria se pode considerar o personagem principal da descrição bíblica: No anúncio do nascimento de Cristo, na visita à sua familiar Isabel, e de certa maneira na festa de casamento em Caná da Galileia.
Em toda a Bíblia, não há registo de milagres de Maria.
A verdadeira Maria tem de ser compreendida, não com a mentalidade dos católicos e muito menos com a mentalidade dos evangélicos ou protestantes, mas na cultura dos judeus que viveram há dois mil anos.
Este não é, ou pelo menos não pretende ser, um estudo sobre os habituais debates teológicos, se estará correcto o título de “Maria, Mãe de Deus” ou se Maria teve mais filhos além de Jesus… O que pretendo é saber como era a verdadeira Maria. Para isso, temos de nos integrar na sua cultura, temos de nos tornar como judeus do primeiro século para podermos compreender Maria no seu contexto histórico e cultural, antes de toda esta polémica sobre a sua pessoa, se levantar.
Devo dizer, nesta introdução, que este estudo poderá ser um tanto chocante, para quem não esteja familiarizado com o estudo e investigação bíblica, nomeadamente com a leitura de certas passagens da velha Lei de Moisés. Mas é nossa intenção investigar a pessoa de Maria na realidade em que ela viveu.
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