Neste DÉCIMO SEXTO DIA, venho suplicas a Nossa Mãe, que venha nos dar JESUS seu FILHO e Nosso Senhor.
"Fazei tudo o que ELE vos Disser"...
Festa de casamento em Caná da Galileia
João 2:1/11
É esta a passagem seguinte, por ordem cronológica, em que temos uma referência a Maria. O evangelista João, que considero o mais importante sob o aspecto de teologia, não se preocupa muito em descrever os milagres de Jesus, mas este ficou registado no seu evangelho afirmando no versículo 11 que foi o primeiro dos sinais de Jesus, realizado em Caná da Galileia, que ficava a cerca de 14 quilómetros da Nazaré.
Temos aqui alguns pormenores que considero estranhos.
Logo no primeiro versículo temos a informação de que a mãe de Jesus estava lá, e no seguinte versículo, que Jesus foi convidado com os seus discípulos. Não há qualquer referência a José, o que nessa cultura, seria imperdoável se José ainda estivesse vivo. Nesse caso, se José ainda estivesse vivo, bastaria convidar José, que Maria, e todos os seus filhos estariam certamente incluídos no convite para o casamento. Não sabemos que casamento era este, mas se Maria lá estava, e se houve a preocupação de convidar Jesus, penso que seria o casamento de algum dos seus familiares. Parece que Maria se sentia “em sua casa”, a ponto de dar instruções aos criados.
Nessa época, se Jesus já tinha mais de 30 anos, Maria seria certamente uma respeitável anciã de 45 a 50 anos, possivelmente já de cabelos brancos, num país e numa época em que a longevidade era certamente muito menor que nos nossos dias.
Embora o apóstolo João nos diga que esse foi o “princípio dos sinais”, a atitude de Maria ao pedir a intervenção de Jesus, leva-nos a pensar que ela já sabia que Jesus tinha poder para resolver o problema, e a resposta de Jesus vem confirmar que, de certa forma Maria sugeriu que utilizasse os seus poderes sobrenaturais.
João 2:1/11
É esta a passagem seguinte, por ordem cronológica, em que temos uma referência a Maria. O evangelista João, que considero o mais importante sob o aspecto de teologia, não se preocupa muito em descrever os milagres de Jesus, mas este ficou registado no seu evangelho afirmando no versículo 11 que foi o primeiro dos sinais de Jesus, realizado em Caná da Galileia, que ficava a cerca de 14 quilómetros da Nazaré.
Temos aqui alguns pormenores que considero estranhos.
Logo no primeiro versículo temos a informação de que a mãe de Jesus estava lá, e no seguinte versículo, que Jesus foi convidado com os seus discípulos. Não há qualquer referência a José, o que nessa cultura, seria imperdoável se José ainda estivesse vivo. Nesse caso, se José ainda estivesse vivo, bastaria convidar José, que Maria, e todos os seus filhos estariam certamente incluídos no convite para o casamento. Não sabemos que casamento era este, mas se Maria lá estava, e se houve a preocupação de convidar Jesus, penso que seria o casamento de algum dos seus familiares. Parece que Maria se sentia “em sua casa”, a ponto de dar instruções aos criados.
Nessa época, se Jesus já tinha mais de 30 anos, Maria seria certamente uma respeitável anciã de 45 a 50 anos, possivelmente já de cabelos brancos, num país e numa época em que a longevidade era certamente muito menor que nos nossos dias.
Embora o apóstolo João nos diga que esse foi o “princípio dos sinais”, a atitude de Maria ao pedir a intervenção de Jesus, leva-nos a pensar que ela já sabia que Jesus tinha poder para resolver o problema, e a resposta de Jesus vem confirmar que, de certa forma Maria sugeriu que utilizasse os seus poderes sobrenaturais.
Temos depois o versículo 5 “Fazei tudo o que ele vos disser”, o que nos leva a suspeitar de que já houvesse outros milagres antes deste. O livro apócrifo do Novo Testamento que já citámos, “Natividade de Maria”, faz referência a várias manifestações dum poder sobrenatural na infância de Jesus.
Por exemplo em 27:1 cita o caso dos pássaros moldados em barro que Jesus transformou em verdadeiros pássaros, e até o Alcorão no versículo 49 da 3ª surata e no versículo 110 da 5ª surata faz referência a este milagre. Mas na literatura canónica da Bíblia, não há dúvida de que este é o primeiro milagre que é referido.
Maria, que é o personagem que estamos a estudar, manifesta confiança no poder de Jesus, mas ao memo tempo Jesus tem de lhe responder com uma certa frieza, como vemos no versículo 4 “Que queres de mim, mulher?” ou como está em outras traduções “Que há entre mim e ti?”. É verdade que muitos tradutores tentam atenuar a frieza desta resposta, afirmando que era uma frase típica dessa cultura, sem o significado que tem na nossa língua, mas a passagem que iremos ver a seguir parece confirmar um gradual distanciamento entre Jesus e Maria, certamente necessário para que Maria sentisse que Jesus já não era o “seu menino” que lhe estava sujeito. Parece que gradualmente o “menino Jesus”, filho de Maria, dava lugar ao Cristo, Filho de Deus, com uma importante missão a cumprir.
Mas, pelo menos nesta ocasião, Maria foi bem humana e estamos perante um caso típico de todas as mães, para quem o seu filho será sempre o “seu menino”.
Maria aceitou a forma como Jesus lhe respondeu, e manteve humildemente a sua confiança, ao dizer aos criados “Façam tudo que ele lhes disser”.
Essa submissão à decisão de Jesus, não era simplesmente fruto desse contexto cultural, em que toda a autoridade e poder de decisão era do chefe da casa, que (admitindo que José já tinha falecido), seria o próprio Jesus. Penso que Maria já via em Jesus alguém capaz de realizar milagres, possivelmente um dos profetas, ou talvez se lembrasse do anjo Gabriel que lhe disse que o seu próprio filho seria o “Filho do Altíssimo”.
Maria, que é o personagem que estamos a estudar, manifesta confiança no poder de Jesus, mas ao memo tempo Jesus tem de lhe responder com uma certa frieza, como vemos no versículo 4 “Que queres de mim, mulher?” ou como está em outras traduções “Que há entre mim e ti?”. É verdade que muitos tradutores tentam atenuar a frieza desta resposta, afirmando que era uma frase típica dessa cultura, sem o significado que tem na nossa língua, mas a passagem que iremos ver a seguir parece confirmar um gradual distanciamento entre Jesus e Maria, certamente necessário para que Maria sentisse que Jesus já não era o “seu menino” que lhe estava sujeito. Parece que gradualmente o “menino Jesus”, filho de Maria, dava lugar ao Cristo, Filho de Deus, com uma importante missão a cumprir.
Mas, pelo menos nesta ocasião, Maria foi bem humana e estamos perante um caso típico de todas as mães, para quem o seu filho será sempre o “seu menino”.
Maria aceitou a forma como Jesus lhe respondeu, e manteve humildemente a sua confiança, ao dizer aos criados “Façam tudo que ele lhes disser”.
Essa submissão à decisão de Jesus, não era simplesmente fruto desse contexto cultural, em que toda a autoridade e poder de decisão era do chefe da casa, que (admitindo que José já tinha falecido), seria o próprio Jesus. Penso que Maria já via em Jesus alguém capaz de realizar milagres, possivelmente um dos profetas, ou talvez se lembrasse do anjo Gabriel que lhe disse que o seu próprio filho seria o “Filho do Altíssimo”.
Consagração ao Imaculado Coração de Maria
Virgem Maria,
Mãe de Deus e nossa Mãe,
ao vosso Coração Imaculado nos consagramos,
em ato de entrega total ao Senhor.
Por Vós seremos levados a Cristo.
Por Ele e com Ele seremos levados ao Pai.
Caminharemos à luz da fé e
faremos tudo para que o mundo creia
que Jesus Cristo é o Enviado do Pai.
Com Ele queremos levar
o Amor e a Salvação até aos confins do mundo.
Sob a proteção do vosso Coração Imaculado
seremos um só povo com Cristo.
Seremos testemunhas da Sua ressurreição.
Por Ele seremos levados ao Pai,
para glória da Santíssima Trindade,
a Quem adoramos, louvamos e bendizemos.
Amem.
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